Com a crescente importância da adoção do ESG, muitas empresas passaram a pesquisar sobre o assunto para implementarem o conceito em suas estruturas, porém integrar o ESG ao modelo de negócios pode apresentar grandes desafios.
O primeiro deles é convencer as lideranças, investidores e o conselho administrativo de que esse processo trata-se de ações efetivas e mensuráveis, que devem ser monitoradas e podem trazer ótimos resultados, não sendo mais um selo utilizado apenas para fazer marketing da companhia.
Regras de acompanhamento
Devido à sua obrigatoriedade ainda ser uma novidade, as regras de acompanhamento ainda estão sendo criadas, e isso traz uma grande dificuldade em criar reports que classifiquem os critérios de ESG de forma uniforme com parâmetros de excelência bem definidos.
É importante ressaltar que essa mudança de cenário das organizações pode resultar em altos custos no futuro, pois alterar de forma apressada as operações que estão funcionando corretamente, sem planejamento e análise de riscos podem gerar processos complexos. É necessário entender profundamente o impacto nos negócios e, só a partir desse ponto, colocar em práticas as oportunidades reais para o seu segmento no mercado.
Por fim, uma vez que o ESG veio para se tornar algo definitivo, é fundamental que seus critérios sejam incluídos nas análises financeiras do negócio. Entender o custo-benefício da sua implementação irá permitir entender seus riscos reais.
Vale destacar que essa exigência do mercado por meio dos consumidores será cada vez mais intensa e sua implementação, auditoria e acompanhamento o mais cedo possível, dentro da realidade da empresa, irá possibilitar se destacar diante da concorrência a longo prazo.
