Em março de 2022, o Estados Unidos aprovou uma proposta que obriga as empresas a divulgar informações sobre emissões de gases de efeito estufa e riscos climáticos. Isso ainda não significa que o ESG virou norma mundialmente, mas já estamos caminhando nessa direção.
Cada vez mais, tanto consumidores quanto investidores de empresas de todos os segmentos têm se manifestado a favor de uma padronização no trato das informações ambientais e suas formas de divulgação pelas organizações.
Com essa proposta, a demanda começa a ser atendida no norte do continente, porém, ainda se espera avanços em outros temas socioambientais que devem entrar em pauta num futuro próximo.
Seguindo essa tendência no Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já vinha recomendando a divulgação das informações sobre os impactos ambientais, sociais e de governança por parte das empresas, de acordo com alguns padrões pré-estabelecidos pelo mercado.
E o que muda na prática?
Na prática, as empresas de capital aberto preenchem formulários de referência da CVM para atrair investidores e sinalizam se possuem as condutas estipuladas. Em casos de respostas negativas, é necessário que elas justifiquem os motivos.
Na regulamentação brasileira, existem mecanismos que solicitam o cumprimento de normas para desenvolvimento social e do papel das instituições em atendê-las.
A obrigatoriedade na divulgação de emissões é apenas um dos pontos que precisam de atenção nas operações de qualquer companhia. Se faz necessário analisar também a disponibilidade de recursos, impactos indiretos, custos de produção e mecanismos de adaptação para entender os efeitos nos negócios e executar modelos de êxito.
Com as ações corretas, é possível criar um impacto positivo e eficiente em toda cadeia produtiva.
Assim como todas as medidas e todas as orientações que passamos através dos canais do Great Group, é necessário monitorar e ajustar a implementação das normativas com periodicidade nas empresas, para que elas funcionem corretamente e sempre evoluam.
