Vivemos em uma dicotomia no mercado: enquanto alguns setores vivem saturados e disputam para conseguir uma fatia maior dos consumidores, existem ramos totalmente negligenciados que não têm suas necessidades atendidas.
De acordo com os estrategistas W. Chan Kim e Renée Mauborgne as organizações operam sob a mentalidade de competição e oferecem produtos e serviços bem similares entre si, fazendo com que o preço seja o diferencial entre elas. Há poucas exceções nesse cenário. Nessa linha de raciocínio que surgiram as definições de oceano vermelho e oceano azul.
OCEANO VERMELHO
Essa sobrecarga do mercado foi chamada pelos estudiosos de oceano vermelho: com possibilidades limitadas, as empresas entram em uma “briga sanguinária” entre si para ganhar ou tirar os clientes uma das outras.
Supermercados e shoppings são ótimos exemplos dessa situação, onde existem várias marcas vendendo o mesmo produto e trabalhando em diferentes táticas de venda para vencer a concorrência e fidelizar clientes.
OCEANO AZUL
Para fugir dessa circunstância, Kim e Mauborgne sugerem a adoção de uma estratégia chamada de oceano azul.
Esse modelo trata-se de buscar mercados ainda não explorados, onde nada foi feito e existe grande potencial de lucrar. A ideia aqui é buscar o pioneirismo em sua área.
O oceano azul desbrava novos espaços, criando novas demandas e rompendo com o trade off de valor-custo.
O maior fator diferenciador entre os dois conceitos é a inovação. As empresas que aplicam o oceano vermelho melhoram aspectos de sua oferta, mas sua base vai ser sempre a mesma, enquanto no sistema oposto, a busca é pela disrupção e mudar a lógica de como as coisas são feitas.
O Great Group pode ajudar a lançar um novo olhar sobre a sua instituição e propor novos desafios para mergulhar nas águas cristalinas do oceano azul. Fale com nossos especialistas!