Acompanhando o andamento de várias empresas, verificamos que o comportamento e as atitudes do “Dono” levam negócios similares a resultados diferentes.
Temos contato com empresários ousados e conservadores, estratégicos e operacionais, workaholic e familiares, influenciados e influenciadores, realizadores e sonhadores. Poderíamos aqui listar mais uma série de características pessoais, mas independente de qual sejam, vale a pena refletir sobre o fato de que elas direcionam o rumo das decisões empresariais.
Pensando em apoiar os executivos nos motivamos a criar um artigo que pudesse de alguma forma estruturar ações aderentes aos diversos tipos de comportamento, com o desafio de responder a seguinte questão:
Como o empresário pode usar a seu favor suas características pessoais?
Para estruturar um argumento de fácil interpretação elegemos uma característica: “Ser Conservador”.
Sempre é necessário aplicar técnicas específicas quando temos dúvidas sobre o impacto dos nossos comportamentos, porém a título de exemplo iremos utilizar aqui a realidade de determinados empresários que se dizem conservadores, indicando como eles podem aproveitar essa característica para tomar decisões mais estruturadas nas áreas de Finanças, Clientes, Processos e Pessoas:
Decisão Financeira: O empresário conservador pode confidenciar seu plano a profissionais internos ou externos da empresa que tenham características de criação ativa e pensem “fora da caixa”. Após estes alinhamentos é necessário materializar um plano “B” e comparar os riscos com relação ao plano “A”.
Decisão com relação aos Clientes: O natural é aproveitar a base de clientes para explorar novos mercados. Para isso, vale a pena desenvolver pesquisas fora das tradicionais, perguntando por exemplo para um futuro cliente a importância de determinado produto & serviço, as razões que o levariam a adquirir uma nova ideia e como o investimento seria pago.
Decisão nos Processos: O empresário pode implantar um sistema, uma metodologia, uma pesquisa de satisfação, uma prática de controle de forma estruturada, enfrentando as dores da prioridade e se perguntando: porque investir neste caminho agora? Aqui a resposta é estudar os benefícios comparando o que muda com uma nova aquisição/implantação, calculando os novos índices de excelência e de preferência bem como o aumento do grau de fidelização com os clientes.
Decisão quanto às Pessoas: Naturalmente quando contratamos alguém procuramos enxergar comportamentos e atitudes similares as nossas, valorizando o que acreditamos ser um grande diferencial. No entanto, principalmente em cargos para áreas como criação, comercial, pesquisa e desenvolvimento é necessário pedir ajuda antes de fechar a vaga, criando práticas de medição através da aplicação de metodologias. Isso garantirá que o profissional tenha as aptidões para função ao qual esta se candidatando.
Diante disso, podemos afirmar que não existe nenhum comportamento nocivo para a empresa se soubermos lidar com ele e utilizar técnicas e apoio na hora de decidir.
Para consolidar essa análise, vale a pena olhar para empresas do mesmo tamanho, com os mesmos produtos/serviços e que exploram o mesmo mercado; não se surpreende se a “foto” do principal executivo/dono/empresário tenha semelhança ao álbum fotográfico da história que está em construção.
“GREAT GROUP usando todas as técnicas a favor dos empresários”